Thursday 21 February 2008

Meu francês super bizarro

L' Arc de Triomphe de l'Étoile.

L’ Arc de Triomphe est un monument de 50 mètres d’hauteur localisé sur la Place de l’Étoile, au bout de l’ avenue des Champs Élysées.


Il est une hommage a les victoires militaires de Napoleon Bonaparte.


Napoleon a ordonné sa construction en 1806 (mille huit-cent-six).


Sur sa plat, il y a le Tombeau du Soldat Iconnu, mort dans le Première Guerre Mondiale.


Tuesday 19 February 2008

Livros, hein?

"Começa-se a sentir os efeitos de ano de vestibular..."


Estou tendo a excelente idéia de "roubar" os temas da minha redação do colégio para escrever aqui. Mesmo aqueles temas sendo, na verdade, os piores possíveis: "A violência na cidade", "O adolescente de hoje", "PAN-AMERICANO 2007 - O esporte como incentivador de cidadania", "Os problemas da educação e saúde", "A televisão fazendo cabeças", "O Brasil e o futuro", enfim... temas essencialmente sem nenhuma criatividade para pessoas - estudantes - igualmente sem. Mas, tudo bem, é compreensível que esses sejam realmente os temas para vestibulando, estudantes e tal, mas, para mim escrever sobre isso em apenas 30 LINHAS é torturante! E é o que acontece umas 2 vezes por bimestre e o que aconteceu hoje. E enquanto pensava em como resumir e o que cortar do meu rascunho de dissertação, me ocorreu que "blogs" são infinitos e não são exames de vestibular. O tema de hoje foi "A importância do livro na formação do cidadão." Sinceramente, ao mesmo tempo que é possível se fazer apenas uma frase para confirmar essa citação - é, "confirmar", pois se alguém tem ainda alguma dúvida de que "livros" são importantes na "filosofia cidadã" , por favor, pare de ler este artigo agora - também é possível escrever um livro sobre essa importância. E realmente, a minha maior dificuldade nessas redações é escrever, expor e explicar minhas opiniões em apenas curtíssimas 30 linhas!
Fragonard - "The Reader"


"O Capítulo da Vergonha"

Ouvir que a leitura é fundamental para a formação do indivíduo e que livros deviam estar mais presentes em nossos dias já é costume. Mas, na verdade, o principal costume, o de ler, não foi ainda propriamente adquirido pelo povo brasileiro, que desconhece a real importância deste bom hábito.


O que para algumas pessoas é lazer, para a maioria dos brasileiros é obrigação. A leitura, principalmente a de livros, é vista como uma atividade maçante e dispensável, essencialmente pelos jovens, que só possuem contato com algum tipo de literatura no colégio. Telenovelas parecem ser muito mais atraentes. E não apenas para esses jovens, mas para suas famílias também.


É claro que aqui não se afirma a inapropriedade de telenovelas ou da televisão, nem que estes estão substituindo em geral o hábito de ler. Não há nenhuma substituição à leitura. Ela simplesmente é presente ou não, não substituída. Muitas pessoas, inclusive jovens, apreciam ao mesmo tempo livros e televisão. Jane Austen está certa quando diz que "the person, be it gentleman or lady, who has not pleasure in a good novel, must be intolerably stupid." (a pessoa, seja ela um cavaleiro ou uma dama, que não aprecia um bom romance deve ser intoleravelmente estúpido). Muitos atestam então que em outras épocas, inclusive na época de Austen, não existia televisão, sendo assim os romances e folhetins contando histórias de amor, aventura e até suspense faziam muito sucesso e que hoje, com a televisão, as pessoas acabam acompanhando as histórias de amor, aventura e suspense pelos filmes e telenovelas. Mas não se trata de uma questão de substituição. O livro ainda ainda apresenta histórias não apenas de amor, aventura, suspense, drama e etc, como na televisão, mas também uma imensa variedade de temas, não só com romances, mas com contos, crônicas, biografias e outros. Se trata sim de uma questão de maior apelo. A televisão é mais, muito mais apelativa, já que lida com o sentido mais apelativo que existe, o da visão, da imagem, que emociona e muito o espectador. Além disso, as histórias rápidas, sem muito reflexão, as que possuem mais efeito e mais apelação realmente fazem mais sucesso do que qualquer outra coisa entre a maioria das pessoas. No que tange pois à formação e educação do indivíduo e do cidadão, não se deve contar apenas com a televisão e suas histórias em telenovelas, já que elas objetivam muito mais a distração do que a informação.

Almeida Junior - "Leitura"


Na maioria das vezes, esses adolescentes sem o costume da leitura nunca tiveram contato com um livro sequer quando crianças, e nem seus pais quando pequenos e, assim, tak hábito ocioso perdurou por gerações. A família tem grande influência na formação do indivíduo. Há exceções, mas o hábito da leitura vem de criança. E vem do lar. As lutas a favor dos livros, promovidas pelo colégio e pelo governo, que não estão surtindo efeito, comprovam tal fato.


Eu, por exemplo, sempre fui, desde pequenininha, acostumada a livros. Eu simplesmente adorava aqueles livros infantis, coloridos, com desenhos e figuras, de histórias famosas como "Cinderela", "Branca de Neve e os Sete Anões", "Chapeuzinho Vermelho" , ou mesmo historinhas não muito conhecidas. Fui também acostumada a ouvir histórias, aquelas mesmas de sempre: é perigoso falar com estranhos já que existem lobos maus, é feio sentir inveja já que pode-se ter o mesmo destino da madrasta da branca de neve, aventuras do sítio do pica-pau amarelo, entre outras. Lia muitos gibis da " Turma da Mônica"! Até hoje os tenho, é uma pequena coleção de almanacões, revistinhas e gibizinhos fofos, que lia, pintava e com eles brincava. Também adorava mitologia, principalemnte a grega, que, aliás, é a mitologia mais apelativa e interessante para alguém que incicia-se no mundo mitológico. Já mais velha, ganhei um livro da minha dinda de contos-de-fadas de vários países do mundo, "Volta ao Mundo em 52 Hisórias" é o nome do livro e ele foi e é minha pequena paixão. Lia, contava, relia. E não eram apenas histórias e folclores de diversas regiões do globo, eram também curiosidades, dados culturais e informações interessantes que o livro trazia. Era simplesmente uma viagem, mais linda que uma criança de hoje normalmente tem com a tv. Hoje em dia, essas crianças realmente possuem desenhos e programas infantis bem legais, mas nada que substitua o prazer de ler, de descobrir o mundo atravéns dos livros e a presença do pais. Mais uma vez, a televisão e a tecnologia são boas, mas deviam servir mais como um complemento da formação do jovem pela leitura e não como as responsáveis por sua formação e educação. Questiona-se até os valores transmitidos pela mídia para esses jovens. Eu me questiono se, hoje em dia, existe ainda qualquer valor.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=422997&ID=C91361A97D8071C0F05221093


Se a leitura é tão importante assim, deveria então ser alarmante a verdade incontestável de que o povo brasileiro não possui o hábito de ler. Porém, tais pessoas passam a vida sem cultiva esses costume e são capazes de dizer que nunca sentiram falta. Nem se alarmaram. Elas vêem o telejornal, trabalham, criam seus filhos, votam, são cidadãos. Entretanto, ses essas pessoas lessem mais, talvez descobrissem que tipo de cidadão elas escolheram ser. O cidadão comum ou o cidadão pensante, que realmente entende as notícias do telejornal, que trabalha bem, que cria seus filhos com úteis experiências e boas instruções, que votam com consciência.


O livro abre as portas do mundo. De vários mundos. Noções de espaço, culturas e sociedades se alargam em suas páginas. O livro faz do homem um ser pensante, crítico, instruído e informado. Crianças com mais imaginação, jovens com mais esperanças e adultos com mais vontade são as conseqüências desse bom hábito, tão pouco refletido no país. Quantos sentimentos e conhecimentos as pessoas perdem duarante uma vida sem ler! Este, na verdade, deve ser considerado o capítulo mais vergonhoso da cultura brasileira: a extrema falta de leitura deste povo.


Pena que pessoas que deveriam ler este texto não lêem...


Obs: o texto em preto é a minha redação na íntegra e o em rosa são os detalhes nos quais eu pensei na hora de escrever mas, claro, tive que cortar, ou então são detalhes interessantes sobre a minha própria experiência com livros.

Obs2: o início desse post foi escrito em 19 de fevereiro de 2008, assim como a redação; mas eu acabei por terminá-lo em 28 de julho de 2008.



Beijos!! E boas leituras!

Sunday 10 February 2008

"Que comam bolo!"

"Como seria bom se o Brasil fosse um país de gente "culta"! ... Ou então, de gente 'mais ou menos'. Quero dizer, a "cultura popular" do Brasil poderia (ah, poderia muito bem) ser bem melhor! "


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"Maria Antonieta" (o filme) realmente surpreende. Comprei por 30, sem ter o visto antes, confiando apenas na Coppola e na capa do dvd (bem fofa e com algum rosa, uhuhuh!). E posso dizer que não me arrependi de maneira nenhuma! Havia lido algumas críticas bem ruins em relação a esse filme, mas eu realmente gostei muito - também né, tão colorido e tão rosa, com não gostar!?


Sério; eu considero a Coppola como uma diretora bem boazinha, principalmente quando comparada à outros cineastras desconhecidos propositalmente por mim, "vítimas" do sistema capitalista cinematográfico, voltado para as massas de hoje em dia. Até agora, ela não chega a ser a musa da "super arte" - mesmo por que atualmente arte é algo extremamente relativo, se é que ainda existe; os "grandes" já se foram e lembranças custam caro - mas ela pelo menos nos salva com suas idéias caprichosas e suas ótimas trilhas sonoras! ... Ou pelo menos ME salva. Bem, confesso que dela (como diretora) só assisti "Lost in Translation" - "Just Like Honey" no final é tudo! - e "Marie Antoinette". O título "Virgens Suícidas" não me convence muito, pelo contrário me repugna! Sim, essas coisas (capa de dvd, título de filme, tempo de duração, elenco e cores) me fazem sentir uma simpatia ou uma aversão imediata pelo filme.








Além de eu já ter inclinação para historinhas de reis, rainhas, palácios e intrigas, roupas de época e tal, Maria Antonieta é uma personagem bem apelativa. O filme não força a barra em nenhum momento, como anda acontecendo com os "filmes de época atuais". O uso de músicas modernas - que aliás, para o desavisado e desacostumado assusta desde o início - se encaixa (e muito bem!) no filme; tanto, que ás vezes nem se percebe que o que está tocando é um "I want Candy", "Ceremony" ou "The kings of the wild Frontier". Brilhante. E realmente, o fato de quase o filme todo girar em torno da "vida boa" de Antoinette e não mostrar nem um susurro camponês em um beco sem pão da França não é nem um pouco desagradável. Todo mundo já sabe de cor a história da Revolução Francesa, inclusive o nome todo de Robespierre (Maximilien François Marie Isidore de Robespierre) para se ter a necessidade de muitos detalhes sobre o movimento revolucionário no filme. O que acontece com a França e o papel de Antoinette em tal situação são esclarecidos entre as trocas de sapato da Rainha e são não mais que uma ou duas citações sobre cada assunto. O suficiente. Afinal, estamos vivendo o ponto de vista da monarca, ELA é a protagonista e acredito que ELA não se interessava muito por guerras, planos econômicos ou ilusões iluministas. Bom, talvez por iluminismo... há uma cena em qual ela lê "Rosseau". Bordados, caravelas na cabeça, cachorrinhos, doces (muitos doces), teatro e óperas são mais interessantes para a moça.











Gostaria muito que se fizesse um longa sobre a Revolução, mas tenho certeza que seria um desastre. Quero dizer, infelizmente, filmes de política e acontecimentos históricos "bem estruturados" e interessantes, sem drama fraco e trama pobre, não combinam com o "cinema de hoje". Ah, mas também, quem sou eu para reclamar algo? Nunca gravei nem meio minuto de curta ou escrevi um roteiro... tá, roteiro eu já escrevi. Queria me testar. Só para saber se eu poderia realmente criticar tanto as pessoas quanto eu costumo.

Existem pessoas que reclamam de tal "falta de conteúdo histórico" no filme. Porém, atualmente, como eu já disse, infelizmente, filmes não são feitos para ensinar. Se alguém quer mesmo aprender que leia um livro! É uma surpresa eu dizer isto, pois o quanto eu reclamo desses tais filmes bobos com "fundos históricos". Este é diferente. É feminino, é colorido, é adolescente, é Versailles, é doce!


De qualquer maneira, "Maria Antonieta" de Sofia Coppola vale a pena. Ou para sair do marásmo dos filmes histórico sem história, dos filmes de época sem beleza, dos filmes sobre adolescentes sem graça, dos filmes radiofônicos sem rock e dos filmes de amor sem rosa!!



Wednesday 6 February 2008

"Ser crítica, troiana e grega ao mesmo tempo é impossível"

Um espaço em branco em minha frente não é exatamente - e somente - o que preciso para retomar a escrever boas coisas neste site, não mais destinado para minhas aventuras pessoais - e sem utilidade para ninguém exceto eu própria.
De qualquer maneira, queria que, pelo menos, pudesse extrair alguma "utilidade" desse espaço, tão há muito tempo parado! Não só desse espaço, mas da internet como um todo, por reconhecer que ela é um dos meios de acúmulo de informações, compartilhamento de experiências e oportunidades talvez bastante valiosas. E para uma moça como eu, que anseia por reconhecimento, informações diversas, relatos de úteis experiências, um papel gratificante e honrado na sociedade e uma boa sociedade, ela - a internet - há de servir para algo; ou para me fazer conhecer bons contatos ou para me fazer conhecida.

E, agora pensando, são tantas coisas a escrever - antes disso ainda, tantas coisas a ler - que o tempo se torna a substância mais preciosa do mundo! E, também agora, com a iminência de recomeçar as aulas, ele se torna a mais rara!
Quando se tem 17 anos, hoje em dia, almas parecidas com a minha têm como principais e mais frios inimigos a indecisão, a ansiedade e metade do resto das pessoas do mundo.


Essencialmente quero mais, aqui no meu "miss-litha", criticar, explicar, resumir e publicar as coisas que eu entendo serem necessárias para uma vida menos ordinária e mais reconfortante para almas iguais às minhas.
Au Revoir!

Friday 1 February 2008

BACK!

"23 postagens, última publicação em 03/05/2006"









HOJE, JANEIRO, 31: DE VOLTA!













I'M BACK!